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Muitos se referem impropriamente a essa data como feriado de Corpus Christi. Impropriamente porque não se trata de um simples feriado, mas de uma data muito importante, um dia Santo de guarda no qual celebramos o centro da nossa fé e o sentido da nossa vida.

Nesse sentido, nos ensina Santo Tomás de Aquino: “O Unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses. Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa Salvação. Seu Corpo, por exemplo, ele o ofereceu a Deus Pai como Sacrifício no altar da Cruz, para nossa reconciliação; seu Sangue, ele o derramou ao mesmo tempo como preço do nosso resgate e purificação de todos nossos pecados. Mas a fim de que permanecesse para sempre entre nós o memorial de tão imenso beneficio, ele deixou aos fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu Corpo como alimento e o seu sangue, como bebida [...] A Eucaristia é o memorial perene dada Sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo, realizou.”

Em razão disso, no século XII, a pedido de uma freira, Juliana de Mont Cornillon, que teve uma revelação privada de Nosso Senhor, na qual pedia que o Mistério Eucarístico fosse celebrado com destaque e o acontecimento do milagre eucarístico de Orvieto, em 1264, o papa Urbano IV, através da Bula Transiturus, decretou que o dia de Corpus Christi, fosse celebrado solenemente na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes, e da solenidade da Santíssima Trindade. Desde então, a Igreja Católica, no mundo inteiro celebra a Solenidade de Corpus Christi.

No Brasil, nesse dia especial, em diversas dioceses, festejamos o Corpo de Deus, com missas solenes, seguidas de procissão, para a qual, os fiéis confeccionam belíssimos tapetes, artisticamente decorados para homenagear Jesus Sacramentado. Ao final dessas procissões, acontece a Bênção do Santíssimo Sacramento.

Neste ano de 2020, devido à Pandemia do Coronavírus, em nossa  arquidiocese, não teremos a tradicional procissão, mas, celebraremos de forma limitada em nossas diversas paróquias.

No Asilo São João Bosco, respeitando devidamente o isolamento social e as regras prescritas por nosso Arcebispo, realizaremos  a adoração, a procissão e a Bênção do Santíssimo, restrita aos nossos Idosos e funcionários e Irmãs Passionistas.

 

“Graças e louvores se dêem a todo o momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!”

 

Diácono José Carlos Viana Mendes